quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Notícias antigas

Ainda sem novidades para contar da terra onde alguns caixas de mercado falam inglês. Então seguem algumas notícias antigas.

Meu telefone ficou sem crédito e precisava comprar um cartão de recarga (como alguns pré pagos no Brasil funcionam também). Mais um desafio a ser superado... Como chama esse cartão e como peço por ele? Na verdade, eu nem sabia que seria um cartão, mas segue a história.

A Maryam, que é minha “buddy” (pessoa da AIESEC responsável por me ajudar) aqui em Koblenz, me ligou – ainda bem, pois sem crédito não tinha como ligar para ela – para perguntar como iam as coisas e aproveitei para falar que estava sem crédito. Ela então disse que poderia ir ao mercado ALDI e pedir pela Auf#&(@*(!#te. Evidentemente não entendi a palavra... mas como repeti em voz alta e meu colega de trabalho ouviu, disse a ela que pediria a ele que escrevesse em um papel para mim e eu iria então comprar.

Ok, ele escreveu. A palavra era “Aufladekarte” (Aufladen é carregar e Karte é cartão – até faz sentido). Mas enquanto ele escrevia percebi que começou a rir sozinho. Então, quando me entregou o papel, vi que a palavra não se parecia muito com a que eu havia falado. O que ele havia escrito foi “Aufladeschlampe”, palavra que não existe, mas “schlampe” significa vagabunda. Imagine só a cara da mulher do caixa do ALDI quando eu pedisse uma Aufladeschlampe!!

Enfim, abaixo seguem mais duas fotos que recebi de amigos de minha viagem para Aachen. Uma com os brasileiros que estavam por lá e a outra de uma brincadeira que tivemos que fazer, onde tínhamos que colocar o máximo de pessoas possível numa cabine telefônica. Difícil foi explicar para cada um dos pais (em alemão ) o porquê da necessidade que tínhamos da ajuda de seus filhos...





quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Semana agitada

Voltando com mais notícias sobre minha estadia no país onde a palavra “Traum” significa sonho. Segunda joguei tênis, o que se repetiu hoje. Dessa vez jogamos 3 sets e ao menos no segundo – que perdi, como nos demais – consegui fazer 5 games. Eu chego lá!

Ontem fui ao cinema. O esquema é tipo “filme surpresa”. Você paga, entra e quando começa você descobre que filme irá assistir. Para dar mais graça – ou desgraça – eles não têm o costume de assistir filmes na língua original. Ele é sempre dublado. Em suma assisti a um filme completamente retardado (começa com dois seqüestradores de avião que, após falarem com o Osama pelo celular, têm a cabine de piloto, onde se encontram, invadida pelos passageiros e acidentalmente colidem com as torres gêmeas) e ainda em alemão! Pelo menos não paguei, pois o pessoal que foi comigo me deu uma entrada grátis que haviam ganhado.

Outra notícia para hoje é que a câmera que comprei chegou. Eu tinha uma W50 da Sony e essa é uma W35. Ela é melhor em qualidade (7.2 Mega pixels contra 6.0 da antiga), mas a tela é um pouco menor. Paciência, quem mandou quebrar a outra...

Amanhã meu colega de trabalho (o mesmo com quem joguei tênis) me chamou para ir em uma balada. O interessante é que, pelo que entendi, primeiro vamos em uma que não é muito boa, mas não paga pra entrar até um certo horário e, se você tem carteira de estudante, ganha 10 euros para consumir. Antes do horário que passa a ser obrigatório pagar nós sairemos dessa e vamos para outra.

Depois de tudo isso, sexta será um looongo dia de trabalho.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Partida de Tênis

Hoje joguei tênis. Pois é, na TRW (onde me chamam de Herr Macorin, hahaha) tem 2 quadras de tênis e um campo de futebol – e talvez mais coisas que não tenha visto, como quadra de squash, sei lá – e podemos usar sempre que quisermos, mesmo no fim de semana. Então o meu colega de trabalho já mencionado perguntou se eu gostaria de jogar hoje (ele tinha raquetes e etc.) e eu topei. Passamos em casa, me troquei e voltamos lá.

Não basta eu ser ruim, ele ainda já fez aula. Tomei um couro (6x2 e 6x2, isso porque ele errou muito saque), mas tudo bem, valeu a diversão. Talvez passemos a fazer isso toda segunda.

Depois fomos à casa dele, pois ele tinha feito Chili (prato típico mexicano) no fim de semana e sobrou muito. Comemos e jogamos FIFA Soccer. Outro couro, mas também previsível: o dono do jogo sempre ganha. Ao menos empatei a terceira partida.

Minha câmera nova ainda não chegou, mas em breve devo receber o menos uma carta informando onde posso retirá-la.

domingo, 26 de agosto de 2007

Sonntag

Consegui consertar minha máquina… ou quase. No processo acho que queimei o circuito do flash, então não funciona mais. E ela ainda demora um pouco para focar corretamente. Mas tudo bem, amanhã deve chegar a nova que eu comprei.

Hoje dei uma volta pelo centro de Koblenz, me aventurando sozinho novamente. Pra variar vi mais uma criança com uma camiseta do Brasil, essa mais especificamente do Kaka. Mas o que me chamou a atenção hoje foi outra coisa...

É fato que os alemães têm o costume de juntar palavras que dizem respeito a uma mesma coisa, formando assim uma única palavra, certo? Um exemplo seria o que para nós é “Ponto de ônibus”, aqui chama apenas “Haltestelle”. No entanto, para dizer algo como “temos sorvete” eles usam 5 (CINCO!!) palavras: “Bei uns gibt es Eis”. Pra que facilitar...

Abaixo seguem umas fotos do meu quarto, tiradas com a máquina consertada. Na parte da frente do quarto eu tenho, da esquerda para a direita, um sofá, uma mesa (com o computador) e meu varal aberto, pois lavei roupa ontem. Na parte de trás tenho ainda uma TV com uma mesa de centro, um armário, umas prateleiras e a cama.




































sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Fim da 1a sem. de trabalho

Mais um dia de trabalho... e dos puxados (Segundo padrões alemães, é claro). Além das atividades não finalizadas ontem, o gerente, Herr Brune, passou mais uma série de tarefas, o que nos fez, a mim e ao estagiário que já mencionei, ficarmos presos no escritório até quase 18h (ohhh!!). Pois é, nosso horário normal seria umas 16h a 16h30. Mas sendo sexta feira, muita gente sai até antes das 15h...

A lista de coisas interessantes a ressaltar dessa terra onde máquina de lavar roupa barata é fabricada pela Bosch é infindável. De qualquer forma, segue mais uma para enriquecer a postagem de hoje: os alemães, até onde vi, não tem o costume de se beijar em público. É muito comum ver namorados passeando pelas ruas no máximo de mãos dadas. Às vezes nem dão as mãos, e quase nunca estão juntos, ombro com ombro. Sentar no colo um do outro então eu não vi sequer uma vez! Tudo bem que estou em uma cidade pequena, mas conheço diversos casais de estudantes, os quais em geral vêm de outras cidades muitas vezes bem grandes como Bonn, Frankfurt, Köln (Colônia), etc.

Por hoje é só e segue uma foto tirada numa balada que fui semana passada e só recebi agora.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O trabalho na TRW

Postando novamente de onde o Vectra, o Corsa, a Zafira, etc. são fabricados pela Opel, trago agora notícias sobre o trabalho.

Como havia dito antes, comecei a trabalhar essa segunda. Trabalho na área de logística. A equipe de liderança (pelo que entendi) é composta por 4 funcionários, o chefe deles, o gerente e um estagiário que esta fazendo seu trabalho de conclusão de curso sobre o projeto que implemento na TRW. Todos são alemães, mas apenas o chefe da equipe não fala inglês. Mas como ele não fala, ninguém fala, o que torna necessário que EU fale ALEMÃO...

Em geral eles são sossegados e explicam novamente, com outras palavras, quando vêem que não estou entendendo direito. O problema é que, se sempre que eu não entender eu disser, vou perguntar TUDO a TODA HORA. Então às vezes tenho que fazer cara de conteúdo e tentar deduzir depois o que esperam que eu faça.

Esse estagiário que mencionei tem me ajudado bastante. Seu inglês é bem razoável e, se necessário, ele explica as coisas em inglês para mim. Mas ele tenta evitar o inglês para me ajudar a treinar a falar em alemão. Outra coisa boa é que ele trabalha lá há quase um ano, o que torna seu conhecimento sobre o processo bem extenso. No entanto, dentro de dois meses ele sairá da empresa. Então é esse o tempo que tenho para aprender tudo, inclusive a língua!

Eu supostamente tenho que trabalhar 35 horas por semana, sendo que devo comparecer todos os dias, com horário de entrada flexível, entre 8h e 8h30. Eu digo supostamente pois, pelo que me explicaram depois (já que durante a reunião inicial falaram tudo em alemão e eu boiei) eu posso sair sempre que meu trabalho estiver terminado.

Eu já tinha ouvido falar que a Alemanha é o país europeu que tem mais feriados. Mas eu achei que teria APENAS os feriados, como funciona para os estagiários no Brasil. Descobri que não!! A cada mês tenho direito a tirar um dia de folga, o qual devo escolher e combinar com meu chefe. Sinceramente não sei como esse país vai pra frente. Ninguém costuma fazer hora extra e ainda dão um monte de folga!! Será que a pergunta deveria ser: como que o Brasil, onde muitos trabalham 10 a 12 horas por dia, não tiram as suas férias inteiras e não tem tantas folgas, não consegue ir para frente??

Voltando desse devaneio desnecessário, preciso começar a planejar as minha viagens com antecedência. Locais como Berlin (que quero decididamente conhecer) e Munique (onde ocorre a Oktoberfest), que mesmo usando o trem mais rápido eu levarei mais de 6 horas para chegar, é preferível dispor de um dia a mais que um reles final de semana para conhecer, de forma a conseguir viajar tranqüilo, ter tempo de conhecer o local e voltar não muito tarde.

Sem fotos ainda, pois não consegui consertar minha câmera. Já comprei outra pela internet (com ajuda do estagiário lá da TRW) e deve chegar no sábado ou na segunda.

Para os curiosos em saber onde fica a TRW em Koblenz, o endereço é:
Carl-Spaeter-Str. 8 D-56070 Koblenz, Germany

Eu trabalho no Halle III, que tá meio cortado na figura, mas fica logo acima do estacionamento que está na parte superior esquerda da mesma.

Para quem quiser ver one moro, o endereço é: Brenderweg 126-128 56070 Koblenz, Germany.

Para quem vem do centro da cidade, subindo, ao cruzar o rio Mosel pela Balduinbrücke (que é a ponte), basta seguir a mesma rua adiante que já é a minha! Andar até o centro da cidade demora apenas uns 20 minutos, contando os três andares que tenho que descer à pé daqui de casa...


terça-feira, 21 de agosto de 2007

A viagem para Aachen

Voltando a falar da terra onde um fiestinha vale quase 20 mil euros, conto agora sobre minha viagem para Aachen, cidade fundada entre os séculos 1º e 2º pelos romanos e escolhida por Carlos Magno para morar, no século 8º.

Na Alemanha existem basicamente 2 tipos de trem: o regional e o expresso. O regional funciona como um metro, mas cruzando o país. Ele para em todas as estações pelo caminho, tornando a viagem mais demorada. O expresso é mais rápido, pois não para em todas. Mas também é mais caro. Se comprar a passagem de ida e volta do expresso com antecedência é possível pagar por volta da metade do valor, tornando-se assim mais barato que o regional.

De qualquer maneira, peguei o regional, e tive que fazer baldeação em Köln (Colônia). Já no primeiro trem, que saia pelo trilho 2, ouço a voz no falante: “Gascheigfs bla bla bla verspätet bla bla zehn Minuten”. Ok! Deve atrasar 10 minutos...

Passados 5 minutos, novamente: “Hatzscheif bla bla bla... Gleis fünf bla bla”. E todos começam a ir embora. Pelo que entendi o trem tinha sido cancelado e outro sairia pelo trilho 5. Mas será que eu podia pega-lo? Afinal eu faria conexão! FERROU!

Corri pro centro de informação (eles falam inglês) e perguntei o que fazer. Mandaram-me pegar o trem do trilho 5 mesmo e me passaram instrução para uma nova conexão, pois perderia a minha. BELEZA!

Peguei o trem (quase perdi porque a porta estava fechada e esqueci que tem que apertar o botão para abrir, afinal não estava no metrô) e foi tudo sossegado... até chegar em Köln.

Em Köln consegui achar o trilho que saía a conexão, mas novamente ouvi nos falantes: “Gfhafrieg bla bla bla verspätet bla bla”. Que mer%$! A estação de Köln é muito grande, não podia sair passeando à procurar da central de informações. Tive que perguntar à um dos caras do metro, ali mesmo, em alemão. Evidente que não conseguia entender a resposta, mas pedi que escrevesse no papel. BELEZA de novo! Pena que esse novo trem não chegaria até a estação mais próxima do local que eu iria, precisando ainda, ao chegar em Aachen, achar o ônibus certo.

No trem conheci uma senhora (que também não falava inglês – os jovens quase todos falam, mas os mais velhos nem todos) que também desceria em Aachen. Fiz amizade e ela me ajudou, quando descemos, a achar o ônibus. Com mais a ajuda de um estudante com quem ela conversou no ponto de ônibus e que também pegaria esse ônibus, consegui FINALMENTE chegar ao local!

Bom, o local era um acampamento. Ficamos alojados em barracas e dormimos em sacos de dormir (já havia arrumado um emprestado).




















A noite de sexta teve uma baladinha e, de manhã, separamo-nos em times (eram uns 60 trainees do mundo todo, separados em uns 10 times) e cumprimos pequenas tarefas, que eram apenas um pretexto para conhecermos os vários pontos turísticos de Aachen, tal como a fonte de água, já apreciada pelos romanos, cuja lenda diz que a cada copo tomado, adiciona-se um mês de vida.
































Eu devo ter ganho um dia ou dois, pois foi quanto consegui beber dessa água fedida!! Depois visitamos uma porção de outros locais como a antiga entrada da cidade, a faculdade, etc...





















































Teve ainda uma fonte que visitamos onde podia-se alterar o formato de todas as estátuas.


E, finalizando o dia, a Pfalz, ou Capela Palatina onde se encontra o Trono de Carlos Magno, seu santuário, o candelabro que ganhou de presente do imperador Frederico I (o Braba Roxa) e ainda a Lothakreuz, uma cruz super valiosa, mas que tinha que pagar pra ver então não tenho foto...


















Do lado de fora da Igreja há ainda uma miniatura da mesma.














No dia seguinte fomos ao local onde a Bélgica, a Alemanha e a Holanda se encontram. Mas como minha câmera caiu no chão e não está mais funcionando, preciso esperar alguém me mandar as fotos para poder publicá-las.

domingo, 19 de agosto de 2007

Volta de Aachen

Voltei de Aachen hoje, às 21h. A cidade é muito bonita e possui pontos turísticos bem interessantes. Infelizmente já são 23:45h e amanhã é meu primeiro dia de trabalho. Ainda tenho que preparar tudo para amanhã (roupa, documentações, etc.) e estou MUITO cansado da viagem. Então as fotos e os detalhes sobre ela ficarão para uma postagem futura...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Casa nova (e reciclagem)

Estava precisando de algumas coisas para a casa e me levaram para fazer compras numa espécie de Etna/Marabras. Tinha uma espécie de circuito interno, como a Etna, mas também tinham móveis baratos. Comprei um armário por 49,90 euros (o qual vem desmontado), lençol, cobertor, lâmpadas para o lustre (que estava desmontado e eu já havia montado e testado – eu trouxe um multímetro) e algumas outras coisas. Tirando as lâmpadas, que não são úteis para mais ninguém, os outros utensílios podem ser passados para futuros trainees daqui. Então provavelmente terei um reembolso dessas coisas, mais uma vez pela DAAD. Ainda não deu tempo de tirar fotos, mas eu mando depois.

Esse final de semana devo ir para Aachen, saindo daqui na sexta e voltando domingo à tarde. Então provavelmente ficarei uns dias sem internet. E na segunda começo a trabalhar, o que vai encurtar meu tempo livre. De qualquer forma em breve me readapto e arrumo tempo para continuar postando.

Aproveitando o email vou falar sobre reciclagem. Na Alemanha ela é obrigatória. Mesmo assim, quando se compra algo em garrafas plásticas, como água, refrigerantes e sucos, paga-se um valor pela garrafa, que é ressarcido quando ela é devolvida. Nos mercados existem maquinas de devolução automática, onde a garrafa é posta em um buraco. Nele a máquina faz a leitura do código de barra, reconhecendo a mesma. Se for reutilizável, ela guarda. Se for descartável, ela amassa e separa para coleta seletiva. Ao final ela imprime um bilhete com o valor a ser recebido pela garrafa, que deve ser apresentado no caixa. Você receberá o valor mesmo que não realize nenhuma outra compra.

Mudança

Ontem eu fiz minha mudança. Como havia dito, a moradia estudantil onde me encontrava era provisória, pois em breve as aulas voltarão e a dona precisará de sua casa novamente. Decidi alugar a opção mais barata das que tinha, não apenas pela grana ser curta, mas também porque daqui posso ir a pé para o centro da cidade e ainda estou bem mais perto do trabalho, se comparado à outra opção.

Aqui tenho internet e TV no quarto, como no outro. O quarto tem o dobro do tamanho, mas não tem varanda. Lá a casa era para 2 mas estava (ao menos provisoriamente) vazia. Aqui terei que dividir cozinha e banheiro com mais 3 pessoas, mas acho que vai ser legal. Tenho ainda um telefone fixo o qual posso utilizar, acredito eu, para ligar de graça para qualquer outro fixo em toda Alemanha. O número daqui é 49 261 9885597, mas se ligarem provavelmente lhe atenderão em alemão. Então melhor ligar em meu celular mesmo.

Hoje vou sair para comprar umas coisas que preciso para a casa e, se der tempo, tiro algumas fotos e coloco aqui no blog. Como a cidade é pequena, não tem lojas do tipo C&C aqui. Então vou de carro, com o pessoal da AIESEC, para uma loja desse tipo.

Terei ainda que fazer algumas compras no mercado, mas a uns 300m de casa tem um que é barato como o ALDI. Aliás, aproveitando, passo mais uma curiosidade: em São Paulo, quando subimos uma rua uns 300m, vemos que o número das casas aumenta em cerca de 300, pois a contagem é sempre por metro. Aqui eles seguem os padrões de números pares e impares um em cada lado da rua, como nós. Mas as casas são numeradas seqüencialmente. Então, no lado par da rua, depois da casa 26 vem a 28, a 30 e assim por diante. Então como moro no número 126, esse mercado fica no número 70 mais ou menos, pois dista umas 30 casas daqui.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Viagem pelas margens do Reno

Mais uma vez atrasado, escrevo contando sobre ontem. Como devem saber, o Reno é um dos principais rios da Alemanha e é também navegável. Às margens do mesmo existem ferrovias e também estradas. Dois amigos me convidaram para um passeio de carro pelas margens do Reno. Bom, dessa vez, menos texto e mais imagens:





















A viagem toda é fascinante. E é interessante ver como há dezenas de castelos no topo das montanhas à margem do rio.






























Não consegui tirar fotos de todos, até porque tinha medo de acabar a bateria da câmera. (Esqueci de levar a reserva...)

Mais à frente passamos por uma curva em S do rio, onde há uma lenda que no topo dessas montanhas uma(s) mulher(es) encanta(m) os homens com seu canto e afunda seus navios (tipo lenda de sereia).

Como não é permitido construir pontes no Reno (aquele lance de patrimônio histórico), tivemos que pegar uma balsa para cruzar ao outro lado (uns 30m pela “bagatela” de 5 euros!)







Chegamos então na cidade de Mainz, capital do estado onde estou (chamado Renânia-Platinado), onde tem a magnífica catedral chamada Kaiserdom.
















Mas como engenheiro, achei mais graça no “magnífico” carrinho de limpeza.

Fomos então à Wiesbaden, capital do estado vizinho Essen. Lá presenciamos uma feira de vinho.


















E foi lá também, salvo engano, que percebi ser comum encontrar, em toda a Alemanha, homenagens para os judeus falecidos nos campos de concentração durante a guerra. Elas são em forma de placas, nas calçadas, em frente ao local que moravam.

De lá fomos para Frankfurt, que fica no mesmo estado. Diferentemente do resto da Alemanha, onde geralmente os prédios são baixos, em Frankfurt existem diversos arranha-céus. É também onde se situam as sedes dos principais bancos e jornais alemães.

Em um deles é possível subir e ver a cidade toda do topo, inclusive, ao longe, na segunda foto, na parte esquerda, pode-se ver o aeroporto de Frankfurt, o maior da Alemanha e um dos maiores (se não o maior) da Europa.

Outra cena interessante é a fachada do teatro da antiga ópera, construído por em 1872-80 e reconstruído após a segunda guerra, quando foi totalmente incendiado.


Bom, voltei tarde desse passeio e não pude postar ontem. Hoje me mudei!! Mas essa história fica para a próxima publicação...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Dia dos Pais

Ontem foi dia dos pais e fiquei sem internet!! Ainda bem que consegui usar logo cedo e falar com meus pais, pois à tarde ela pifou e só voltou há pouco. Pra vocês verem que isso também acontece na Alemanha.

À propósito, algumas imagens pintamos mais coloridas para os europeus, enquanto outras pichamos demais. Por exemplo: até agora, pelo que vi, todos tomam banho diariamente. Ta certo que estamos no verão e temos sol forte das 7h às 21h mais ou menos.

E também os europeus, especialmente os alemães, são conhecidos por serem extremamente frios. Bem, todos aos quais pedi ajuda, quando precisava descobrir o trem que deveria pegar de Frankfurt para Koblenz, por exemplo, foram muito receptivos. E o pessoal da AIESEC daqui é fantástico! Além de terem feito uma recepção bem legal são muito atenciosos o tempo todo.

Levaram-me também para fazer compras, como disse na última publicação. E dessas compras eles me arrumaram 15 euros de reembolso através do DAAD, um órgão do governo alemão de apoio ao intercâmbio.

Para finalizar essa publicação, seguem fotos dos almoços de ontem e hoje. Assim minha família fica mais sossegada, sabendo que estou comendo bem. Ontem fiz um purê de batata, temperado com cebola, salsinha e sal, que comi com um bife de porco frito.
Hoje fiz um refogado de verduras congeladas, temperado com cebola, alho e sal, que cozinhei com carne de porco picada. E para acompanhar, batata soutè. É, eu sei... CADÊ O ARROZ??

domingo, 12 de agosto de 2007

Início de minha adaptação


Ontem cozinhei pela primeira vez em Koblenz. Já tinha feito algumas compras no mercado, com ajuda do pessoal da AIESEC (um mercado chamado ALDI, que é BEM barato – para os padrões daqui, é claro). Nada mal pra primeira vez. Tinha uns cubos de espinafre congelado, que refoguei com um pouco de requeijão e leite e misturei com uma cebola picada que fritei, fazendo um creme de espinafre muito bom! Depois fiz um hambúrguer e um ovo frito, mas senti falta do arroz. Preciso encontrar onde comprar...

Quanto ao transporte, como a cidade é pequena eles usam somente ônibus, que por sinal funcionam muito bem e são extremamente pontuais (se diz que sai às 12:37h, ele sai!). Por enquanto não tenho nenhum tipo de bilhete mensal ou semanal, então pago a cada passagem, o que sai muito caro. Se paga por distância percorrida e pra mim tem variado de 1,45 a 2,20 euros!!!

Um amigo tinha um telefone GSM que não estava usando e me emprestou. Comprei um chip no ALDI e agora tenho celular! Para me ligar do Brasil o número é 49 163 3462491 e pelo skype custa US$0,246 por minuto.

Na tarde de ontem fizemos ainda um churrasco às margens do Reno. Pouca carne e muita linguiça... Mas a vista era ótima.

À noite fomos assistir um show de fogos de artifício chamado Rhein in Flammen, que é tradicional em Koblenz. Os fogos eram lançados de um castelo às margens do Reno. Mesmo sendo uma cidade pequena (menos de 100 mil habitantes), as ruas estavam bem cheias próximas ao evento.


Por fim fomos a um bar onde sentamos um pouco e ensinei-os a jogar máfia. A próxima vez que jogarmos tentarei gravar a discussão pré-votação deles. Se já é uma zona em português, imaginem em alemão!!