sábado, 8 de março de 2008

Nova WG

Segue meu primeiro post do mês, e com ele informações que fique devendo.


Pra começar já estou em minha nova república (ou WG, como se diz por aqui). Inacreditável! Tenho um quarto muito bom, apesar de ser menos da metade do antigo. O armário é melhor, a estante de prateleiras também, a mesa, a janela, enfim, quase tudo. A cama não é mais de casal, como na outra WG, mas o colchão também é melhor.


Não tenho mais TV no quarto, mas tem uma sala de TV com DVD e tudo. Tem também uma mesa de pebolim, máquina de lavar pratos e uma salinha para reuniões com uma mesa grande, para reuniões. Isso tudo fica num outro andar desse prédio, que também pertence à WG (meu quarto é no primeiro andar e o terceiro andar também nos pertence) e tenho a chave para os dois! No subsolo tem ainda máquina de lavar e de secar roupa (na outra WG só tinha a de lavar) e um espaço grande para festas, com um banheiro, um mini-bar e um depósito.


Às terças-feiras eles fazem uma reunião entre os membros da fraternidade. Finalmente entendi (ou quase) como funcionam as coisas por aqui. Um estudante, quando se junta a uma “Studentenverbindung”, como são conhecidas, recebe ajuda financeira de membros antigos, que já são formados. Ao se formarem continuarão fazendo parte da fraternidade e passarão a contribuir financeiramente também. Maiores detalhes em http://pt.wikipedia.org/wiki/Studentenverbindung (mas de preferência veja a página original em alemão, se entender).


Nessa minha primeira terça-feira aqui, mesmo não podendo fazer parte da fraternidade – pois ficarei pouco tempo na Alemanha – fui convidado novamente a participar dessa reunião, conhecida como “stammtisch” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Stammtisch). Ainda tinha que fazer umas compras e o jantar também, mas disse que participaria mais tarde.


Enquanto fazia o jantar comecei a ouvir um piano tocar e pessoas cantando. O som vinha de baixo e não de cima (do terceiro andar). Achei que seria de alguma igreja da região. Terminando o jantar, subi para o local onde normalmente são feitas essas reuniões, mas não havia ninguém por lá. Portanto só poderiam estar no subsolo, o que justificava a música que ouvia.


Como até o momento tinha esse grupo como uma fraternidade católica, imaginei que seriam músicas de igreja. Ao chegar lá me deparo com todos reunidos na tal salão de festas, onde agora se encontrava também um piano – que depois me disseram que fica guardado no depósito. Cada um com uma cerveja em uma mão e um livrinho de canções na outra. (?!?!!?!)


Já com uma cerveja na mão, após cumprimentar a todos, eis que ouço: “Então vamos cantar mais uma”.

Todos abrem o livro na mesma canção, que são numeradas, e o pianista inicia. Um dos estudantes divide seu livro comigo e me mostra qual cantaremos.


Meu alemão ainda não é suficiente para entender uma música inteira, mas deu pra perceber claramente não eram católicas! São o que eles chamam de músicas de estudante. Basicamente tem como tema “beber cerveja”. Só em um país como a Alemanha mesmo pra encontrar grupos que se reúnem e tem até livros com partituras e tudo para “louvar” a cerveja. Preciso conseguir um livrinho desses pra levar pro Brasil...


Falando agora dos planos futuros, no próximo fim de semana eu vou para Budapeste, Hungria. E no seguinte, que é a páscoa, provavelmente irei para Amsterdam, visitar uns amigos. Mas detalhes sobre essas viagens darei obviamente apenas após as mesmas.


Por hoje fico por aqui.

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