Já havia programado a viagem há algum tempo. Aqui na Europa existem diversas companhias aéreas que fazem vôos baratos, normalmente a partir de aeroportos pequenos. Perto de Koblenz fica o aeroporto Frankfurt-Hahn (que não é em Frankfurt!), e do mesmo existem diversas possibilidades de vôos pela companhia Rayanair, inclusive Budapeste.
Combinei então com minha amiga que está morando lá um final de semana que fosse bom para os dois – que a propósito era o aniversário dela – e comprei minha passagem. Tive que tirar a sexta feira e metade da segunda de folga, mas como tenho sempre horas-extras, isso não foi um problema.
Lá conheci já alguns outros trainees da AIEEC, inclusive uma que mora com ela e outra que me emprestou um mapa da cidade e um guia turístico. Como todos ainda tinham que trabalhar, esses itens foram muito úteis para que eu pudesse então, sozinho, iniciar meu passeio pela cidade.



Visitei ainda o parlamento (Országház), um edifício gigantesco que da as costas para o rio Danúbio. A primeira foto é da frente do parlamento. A segunda eu tirei no dia seguinte, em minha visita ao Castelo de Buda (Budai Vár), que fica do outro lado do rio.
Visitei ainda o Museu Etnográfico e a “Universitas Europae Centralis”, uma universidade criada em conjunto com o governo dos EUA, em 1991, inicialmente com campus em Praga e em Budapeste. Em 1996, por questões políticas, a cidade de Praga fechou o seu campus e hoje o campus de Budapeste é que abriga os cerca de 1400 estudantes de 80 países.

À noite fomos a um bar onde se reuniriam os trainees da(s) AIESEC em Budapeste. Antes disso alguns de nós havíamos saído para jantar e eu já havia conhecido um brasileiro, que mora em Budapeste, com quem conversava na festa. Eis que alguém interrompe nosso papo com a seguinte frase: “Rogério? O que você está fazendo aqui?”.

No sábado fui com os trainees fazer um passeio pela cidade. Fomos inicialmente numa antiga ruína romana e numa típica praça com estátuas com guarda-chuva. Fora a festa que fazíamos mesmo dentro do trem…


Acontece que 15 de março é também o dia que a Hungria comemora a Revolução de 1848, que visava acabar com a servidão e garantir direitos civis (e que também deu início ao império Austro-Húngaro). É uma data comemorada com grande patriotismo, como pudemos perceber. Nas ruas, praticamente todos carregavam no peito uma insígnia com as cores nacionais. Ao visitarmos o Castelo de Buda, vimos nas praças atividades para as crianças.


Havia também uma grande cerimônia onde o povo participava, com passeatas nas ruas da cidade e, também no Castelo, discursos e peças musicais eram prestigiados pelo povo, que carregava tochas. É claro que participamos...
Falando do castelo de Buda, seguem fotos da Igreja de São Matias e da vista do mesmo, que foi ficando ainda mais bonita conforme escurecia.
A última foto acima se trata da mais famosa ponte que cruza o rio Danúbio, o que se justifica por sua beleza. Descendo do Castelo tirei ainda essa foto noturna do mesmo.
Na noite de sábado fizemos então uma festa de aniversário para a Carol, minha amiga que me abrigou nas terras húngaras. O grupo era bastante heterogêneo, com pessoas da Romênia, Sérvia, Portugal, Rússia, Polônia, Alemanha, Holanda, Hungria, Finlândia, China, Nova Zelândia, Malásia, EUA, Colômbia e claro Brasil (e talvez ainda falte algum país!).



À tarde encontrei novamente alguns trainees para darmos continuidade ao passeio. Visitamos a casa do terror, que hoje funciona como museu, mas no passado foi palco primeiro da direção nazista e posteriormente da ocupação soviética. Dois períodos ditatoriais que marcaram profundamente a história húngara. Esse museu é dedicado à memória dos milhares de cidadão que foram torturados e assassinados nas celas e câmeras de tortura que se encontram no subsolo do edifício. Infelizmente não é permitido tirar fotos de seu interior, mas não é difícil achar algo na internet, como no site: http://www.budapest.com/TerrorHouseBudapest.htm
Visitamos ainda a praça dos heróis, onde se encontra um monumento à revolta de 1956. Lá fizemos a foto saltando, que não podia deixar de ter.
Finalmente fomos então jantar em um restaurante. Pedi um prato típico, que até agora não sei ao certo o que era, mas estava gostoso.
E assim terminou minha visita à inesquecível cidade de Budapeste, onde de quebra fiz excelentes novas amizades, que espero conseguir manter pelo resto de minha vida.



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